segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Uma lembrança para guardar

Domingo à tarde, família na cozinha.

Debruçado no livrinho da Nestlé, o Filho lê os ingredientes do bolo de fubá e eu vou trazendo.

O Marido passa manteiga na assadeira, liga o forno.

Todo mundo de avental.

E para a batedeira vão os ovos com a manteiga, enquanto o Filho mede as xícaras de fubá e farinha, separando nas tigelinhas.

A lata de leite Moça é aberta pelo Marido e despejada pelo Filho. E depois raspada e lambida.

Bater até ficar fofo.

Desligamos a batedeira, misturamos os ingredientes secos. O Filho, concentrado na tarefa, suspira: "isso tá com uma cara boa..."

O Marido despeja na assadeira, me pede pra ajeitar a superfície, coloca no forno.

E a família vai pra sala ver o jogo do São Paulo, com as antenas ligadas no timer da cozinha.

O cheiro do bolo vem passando, igual no desenho animado.

Mal conseguimos deixar esfriar para desenformar.

Foi o bolo mais gostoso que eu já comi.

P.S.-O São Paulo ganhou do Santos por 3x2.

2 comentários:

Beatriz Levischi disse...

Adorei o blog, Denise! Um dia ainda terei a chance de fazer um bolo assim. Família bonita de se ler. :)
Beijos

Anônimo disse...

Dê, gostaria que o mundo inteiro lesse o que você escreveu sobre fazer um bolo de fubá num domingo à tarde em família. Me lembrei de uma frase muito sintomática, de um antigo rock que diz "Tem gente que passa a vida inteira travando uma inútil luta com os galhos, sem saber que é lá no tronco que está o curinga do baralho". Você explicou com delicadeza e sensibilidade o que é a felicidade. Obrigado por ter me deixado untar a forma. Talvez tenha sido minha maior realização. Bjs.

Silviorob@netsite.com.br