sábado, 31 de janeiro de 2009

O colar da vitória


Para fazer o Colar da Vitória, eu tive que ir buscar bem lá no fundo o que tinha significado pra mim a experiência do tratamento do câncer de mama. E tudo que vem com ele, depois dele e por causa dele.

A resposta demorou, mas chegou: O tratamento do câncer me fez olhar pra mim mesma.


Por isso, o colar que eu inventei é de tecido floral, para ficar bem feminino.

O destaque é a pequena peça de espelho, que quis representar justamente isso: olhe para você mesma.


Quem atravessou o tratamento e venceu, vai precisar olhar para si e ir aos poucos aprendendo quem é, porque as mudanças são muitas, as perguntas são constantes. Você levanta da cama e precisa pensar um pouco para saber se aquilo tudo já passou, às vezes até achando que não foi de verdade. Parece um filme que você assistiu.

Só que as marcas ficam no corpo para a gente ter certeza: não há como prever o futuro, mas pelo menos esta batalha está ganha.


PS: A "modelo" da foto fui eu mesma e aquela "pinta" perto do canto inferior direito do medalhão é a marquinha dos limites da Radioterapia.
O colar da vitória foi um desafio que me fiz no post "Boas intenções, resultado infeliz".

domingo, 25 de janeiro de 2009

Bloqueio do espaço aéreo

Preciso urgentemente colocar um aviso na minha casa, qualquer coisa que avise o pessoal de penas que aqui tem gatos e que gatos caçam. Passarinhos, pombinhas, periquitos, tudo que passar voando é um alvo.
Não aguento mais tentar salvar a vida de pardais abocanhados. Até beija-flor já resgatei.
As pombinhas são burras o suficiente para fazerem ninhos em locais totalmente desprotegidos. E lá vão os predadores, salve-se quem puder.
O Willy tem orgulho de vir mostrar as presas capturadas, mia com o infeliz entre os dentes até que eu lhe dê atenção e alguns elogios - ele quer aplausos pelo seu feito!
O Mel não tem aparecido com caças, me poupem de pensar o que ele faz com os pobrezinhos.
São gatos "de família", mas o instinto é sempre mais forte.
A arara do meu vizinho que não saia da gaiola.

PS: Só tem uma coisa engraçada: a caçada às cigarras na primavera, quando eles entram em casa com a dita cuja na boca, insistindo em cantar depois de capturada. E os sons são mais ou menos assim... ssississmeowsssszzzmmmmmssssisisisissssmmmm....

sábado, 24 de janeiro de 2009

Ganhei um Oscar


Fiquei feliz com meu prêmio!
É tão emocionante saber que temos leitores, e mais ainda, que esses leitores gostam do que a gente escreve!!! Obrigada amigas gateiras!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Queridas leitoras

Obrigada amigas gateiras... fui lembrada e linkada em vários blogs, estou adorando conhecer tanta gente. O blogger é melhor que o orkut!

Tenho que contar 6 coisas sobre mim! Não riam, por favor.
1- Já fui loira.
2- Sou "nômade" desde criança. Não tenho sequer uma terra natal, já que nasci na cidade onde meu pai trabalhava na época e logo depois já mudei. Não tenho raízes. Depois que parei de mudar de cidade, eu mudo de casas.
3- Parei de fumar aos 34 anos.
4- Minha música predileta em 2008 foi "Walk on" do U2.
5- Eu ouço meus gatos falarem comigo. E respondo.
6- Passei a torcer para a Seleção Feminina de futebol. Marta, ela sim é um fenômeno!!!!

Como não sei quem já foi indicada, já escreveu, já repassou, eu vou ficar por aqui. Desculpem a preguiça, mas eu ainda não tenho TANTAS amigas bloggeiras!!!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Meu herói não morreu de overdose

Era ele mesmo. Baixinho, loirinho, gordinho, tudo inho.
Mas o show foi ão. De emoção, de recordação, de doer o coração.
Quando tocou as primeiras notas de Daniel eu olhei pro céu.
"I can see the red tail lights ..." E o avião passou por cima das nossas cabeças.

Estou feliz por ter segurado a mão do Marido enquanto ouvíamos as músicas da nossa "velha infância". Com o cantor e a banda daqueles lps que tocavam até furar.
Estou mais feliz ainda por ter levado o Filho (seu debut no mundo dos grandes espetáculos) para ver e ouvir e cantar e dançar as músicas de um Humano com H maiúsculo.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Anjo de bigodes

Como um gato pode mudar as nossas vidas, a gente já sabe.

Mas existiu um gato que mudou uma cidade inteira. Ele era especial, sabia disso e todos que o conheceram ficaram apaixonados.

Este foi um dos meus presentes de Natal, uma das histórias mais lindas que já li. Principalmente porque é real. Quem quiser começar o ano com inspiração e mais amor aos peludos (se é que no nosso caso é possível), recomendo que compre, leia e depois guarde para os filhos.

Veja fotos do Dewey: www.spencerlibrary.com

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

No ano novo de novo

Vamos afiar as garras para começar mais uma longa jornada...
Em 2009, vamos deitar e rolar!