terça-feira, 29 de junho de 2010

Futebol, sentimentos & família


Ontem o Filho comentou: você precisa postar no seu blog alguma coisa sobre a Copa do Mundo.
Verdade.
Pra ser sincera, eu ainda não tinha escrito nada pelo simples motivo: não sabia o que escrever.
As minhas expectativas em relação à seleção brasileira variaram entre o "acho que vou rogar praga" e "ah, tudo bem, vou torcer". No fim apareceu um sentimento intermediário: o "não tô nem aí". Segundo dizem, é o pior sentimento: indiferença.
Eu gosto muito de futebol e era louca por Copa do Mundo, mas guardei uma grande mágoa da Copa de 2006. Fui levada a admitir que as coisas mudaram muito desde então, só que nem o novo elenco, nem o novo técnico e os novos títulos me conquistaram. Estou mesmo indiferente.
Cheguei a dormir no primeiro jogo da seleção.
Em outras partidas, a gente acaba torcendo por uma seleção ou outra, dependendo da simpatia que tem pelo país ou por seus jogadores.
Então, Filho, eu não vou vestir outra camisa, nem quero ferir o "patriotismo" das pessoas que eu gosto. Mas vou deixar a Jabulani rolar e que o campeão seja quem tiver os melhores pés para dominá-la. Que beleza!


Um comentário:

Rosário disse...

Sinto a mesma coisa. Depois da Copa de 2006 jurei não torcer e nem mesmo assistir futebol.
A decepção foi muito amarga.