"... e quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas com o coração..."
Esse bigodudo cheio de pose nasceu sabe-se lá onde. Cresceu um pouco e estava no lugar certo, na hora certa: numa noite de reunião na escola, que o Filho foi junto para não ficar sozinho em casa. No portão, ao descer do taxi avistamos o peludinho e já comentamos a coincidência: naquela tarde, tínhamos assistido o filme "Os seis signos da luz", e numa cena, uma garotinha encontra um gatinho amarelo perdido e o leva consigo.
Minha intenção ao resgatá-lo era de conseguir um lar onde ele fosse bem cuidado, afinal, eu já tinha feito isso uma vez, com um filhote bem menor e soube (racionalmente) entregá-lo á mesma veterinária que me doou o Willy, sem deixar meus sentimentos me dominarem...
Com o leão foi diferente. Eu tentei por vários meios encaminhá-lo para adoção, mas no fundo do meu coração eu já o amava e desejava que ficasse. Eu chorava todas as vezes que ia alimentá-lo no quartinho e recebia ronrons e cabeçadas. Eu sabia que era a sua "mamãe".
É uma história feliz. Vê-se nessa carinha dourada que ele sabe que é um sortudo.
Mas a recompensa maior eu tenho certeza que é nossa: o amor recebido a cada dia, os carinhos explícitos para cada humano da casa. E estas poses pra foto de calendário, com ares de gato de origem nobre...
Um comentário:
lindo.... tudo...
bjocas
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